Sr. Fato | Como nasceu a gravata?

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Boas Rapazes! Todos nós já tivemos uma gravata ao pescoço, seja para trabalhar ou para uma cerimónia importante. Será que sempre foi assim?

Desde a antiguidade que existe algo que cobria o pescoço dos homens, porém não podemos chamar de gravata a um pequeno lenço que mais certamente serviria para assoar e proteger do frio do que como ornamento de um look mais formal, das primeiras representações que podemos observar é em Roma, na coluna de Trajano.

A gravata para chegar ao formato que hoje conhecemos passou por muitas fases, diz-se que a designação “gravata” pode ter vindo dos Croatas que usavam um lenço ao pescoço quando serviram na guerra dos 30 anos em França, chamavam-lhes “Cravat”, os Franceses adoraram e Luís XIV chegou mesmo a usar diversas vezes este lenço ao pescoço.

O uso de ornamentos para o pescoço sempre foi um hábito entre homens e mulheres, mas só no séc XVIII é que se dá os primeiros passos para o conceito de gravata que usamos hoje. As Bandannas de James Belcher, um pugilista americano que as tornou populares, eram lenços grandes que se enrolavam no pescoço e terminavam atados com um pequeno laço, estas eram de fantasia com pequenos padrões e serviriam para ornamentar o conjunto do que vestiam.

Beau Brummel, o dandy por excelência, criou a moda da simplicidade, usando o fraque preto, calças bege e botas pretas, no pescoço usava um lenço branco, que muito cuidadosamente fazia um nó perfeito, coisa que lhe custava algumas horas e muitos lenços engomados pois este era tão meticuloso que se o nó não ficasse bem feito tentava com um lenço diferente sempre!

Na universidade de Oxford em 1880 os membros do Oxford University’s Exeter College tiraram as fitas dos chapéus de palha e começaram a usar ao pescoço com o nó simples de gravata, desta forma nasceram as gravatas de colégio, porém só em 1924 é que Jesse Langsdorf patenteia a gravata como conhecemos, cortada no tecido num ângulo de 45 graus, em três partes cozidas para fazer o modelo perfeito da gravata! Este modelo rapidamente se espalhou pelo mundo inteiro e até hoje permanece nos colarinhos de diversos homens!

Sabendo toda esta história e por tudo o que a gravata já caminhou, dá mais gosto de ter algo a completar o nosso colarinho da camisa! Desde a seda, à lã ou até mesmo às tricotadas! Existem diversas formas de usar uma gravata e claro milhares de padrões, o @senhorfato não consegue resistir às gravatas e já tem uma grande colecção. E vocês rapazes que estão à espera?

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