Boas Rapazes, estamos em festa! O Sr.Fato já vive aqui no blogue há 1 ano. Tem sido uma segunda casa e já não consigo passar uma semana sem vos vir dizer “Olá”, trazendo mais um tema do mundo gentleman!
Lembram-se como os Bons Rapazes me apresentaram? (Senhor fato faz uma introdução ao mundo dos gentlemen) Foi um pequeno aperitivo de como deve agir um cavalheiro, foi uma introdução, mas o que acham de abrirmos um pouco mais o tema?
Abram os olhos e aprendam com o que vos rodeia. Todos os dias temos alguém que nos inspira, seja fisicamente ou por intermédio de um livro, de um filme, de uma pintura, de uma coluna de jornal. Sou franco convosco, aprendi com o tempo que um cavalheiro moderno é um interessado pela humanidade, seja religioso ou não, o cavalheiro procura na vivência humana o que há de melhor.
Estará a ser correto só porque lhe apetece? Nada disso. Em vez de dizer “olá” disse “passou bem”? Qual é a diferença? Estará a ser arcaico? Confesso que, por vezes, me sinto uma alma antiga, mas com a vida de um jovem de hoje em dia. Podemos ser os dois certo?
Porque não chegar à frente e realmente fazer a diferença? Porque não admitir que um cavalheiro não é apenas um visual de umas boas centenas de euros! Um cavalheiro à antiga, não se deixa levar por convívios de pouca erudição, cansa-se de conversas futebolísticas sem nexo e nem tentem falar de mulheres com ele, como se de um naco de carne se tratasse. Para falar de culinária, falem então de um bom bife de vaca grelhado na brasa e temperado com sal, isso sim! Para conversar sobre mulheres como verdadeiros gentlemen, devem ser fiéis, ser bons homens, cuidadores, amantes, apaixonados e naturalmente a conversa será diferente. Ai já começa a nascer um bom rapaz, um cavalheiro!
Um gentleman ainda abre a porta a uma senhora? Sim, abre! Mas não só à senhora, também abre a homens, crianças e velhos, mas abre se tiver esse gosto. É necessário que haja esse prazer e sim a pessoa que vai passar tem de o permitir com boa educação! Para este tipo de acções requer uma boa educação, perceber que não basta trabalho árduo, muito dinheiro, boa casa e um bom carro. Tem de haver modos, maneiras, regras e cultura! Nem toda a gente aceita o facto de certas regras de etiqueta serem o que são, não aceitam porque procuram uma funcionalidade, uma mera explicação óbvia, quando no fundo se trata de tradição milenar, uma sabedoria, um lifestyle (como dizemos hoje em dia) que só vivendo o aprendemos.
No que toca à sua forma de vestir e acessórios que usa, um cavalheiro, inicia o seu dia com cada pormenor da sua rotina detalhado, mas de forma tão espontânea que só me ocorre a palavra sprezzatura! Aquele conceito que todos nós cavalheiros falamos mas que, por agora, fica a pairar no ar! A leve brisa da sua água de colónia, o colarinho que rodeia o seu pescoço e o toque subtil ao fazer o nó da gravata, a sua barba é aparada com mestria, o cabelo sempre penteado e a sua higiene irrepreensível!
O cavalheiro procura esta quinta-essência, aproveitar ao detalhe cada momento de viver e fazê-lo com perfeição! Sentem o mesmo que eu? Apreciem a vida, é um dom, é uma dádiva!
Depois deste pequeno texto e de um ano inteiro cheio de aventuras do Sr.Fato aqui no blogue, espero que se sintam inspirados para mais dicas sobre o modo de vida de um cavalheiro moderno e sua forma de vestir!
Um enorme obrigado ao Tiago Froufe e ao Pedro Teixeira, por este desafio!
Sigam @senhorfato no instagram!