Test-Drive | Novo SUV Peugeot 2008

Novo SUV Peugeot 2008

Tenho que admitir: já estava com saudades de explorar um “carrinho” novo. Não posso mesmo reclamar, tive um grande fim de semana a testar esta riqueza e o balanço é bastante positivo. Olhem que, modéstia a parte, não nos falta experiência no que toca a SUVs. Portanto, não estarei a mentir se disser que conduzir em cidade ganhou, de facto, uma nova dimensão com este Peugeot 2008.

A Peugeot pediu-nos para fazermos uma review sincera e, como aqui o prometido é devido, vou falar com toda a sinceridade sobre este menino. Pensei em dividir esta review em três pontos principais. Os pontos que me fizeram ficar de olhos em bico apesar de não falarmos de uma marca chinesa mas pelo contrário, bem europeia e familiar a todos. Primeiramente, vou falar do design, de seguida, abordarei a sua tecnologia, e, finalmente, mas não menos importante, o conforto.

 

Design

Se o modelo anterior acabava por ficar entre uma carrinha e um SUV, este assume claramente as proporções do SUV. E embora mantenha algumas características “familiares” do modelo anterior, o novo 2008 possui a sua própria identidade.

A grelha é maior do que o modelo anterior e o pára-choques é mais largo, o que resulta numa postura mais musculada. Os faróis parecem três ‘garras’ luminosas, que complementam esta frente mais agressiva. Nas laterais temos algo completamente diferente: as linhas angulares que resultam mesmo bem. Por fim, temos uma traseira bastante única no que toca ao design: uma faixa preta no centro que interliga as luzes traseiras.

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Tecnologia

Acho que é certo dizer que a Peugeot não poupou no investimento tecnológico deste 2008. Aliás, foi uma das coisas que mais gostei e que até acaba por se interligar com o design. Afinal de contas, conseguiram integrar os apetrechos tecnológicos ao tablier com um design impec.

Destaque número um no que toca à tecnologia: o i-Cockpit 3D, sem dúvida uma tecnologia exclusiva da Peugeot que é mesmo espetacular, rapaziada! Funciona muito bem e o grafismo é excelente. O volante é menor e quase assume uma forma quadrada, o que ajuda bastante na visualização i-Cockpit. Na consola central também temos o ecrã touch HD de 10 polegadas, que é bastante eficiente no controlo das funções e GPS.

Por baixo do ecrã touch também temos detalhes interessantes como, por exemplo, os botões que concentram a maior parte das funcionalidades do carro – e que têm um formato que se assemelha a um piano. De baixo deste “teclado” temos uma gaveta onde podemos guardar o telemóvel e não só… Nesta caixa há um carregador por indução, portanto, ao guardar o telemóvel na caixa, ele automaticamente está a carregar. Isto para além de, claro, outras duas portas para recarga (uma USB e uma USB C). Ah e, ao abrir a gaveta, temos um suporte para o telemóvel que também dá bastante jeito.

Temos ainda o travão de mão elétrico, o botão “start” e um botão de controlo de modos de condução (com modo eco, modo normal e modo sport). A caixa de velocidades pode ser manual de 6 ou 8 velocidades, sendo que o que testámos foi de caixa automática.

Confesso, fiquei na dúvida se devesse falar do sistema de apoio à condução na parte do “conforto” ou na secção dedicada à “tecnologia”. A verdade é que este sistema está entre os dois espectros e, por isso mesmo, deixei este tema para último.

O Drive Assist “está com os dois pés” na condução semiautomática e combina diversas funções que dão mesmo jeito. Temos, por exemplo, o Sistema de travagem automática de última geração que deteta pessoas, ciclistas ou objetos, de dia ou à noite. Ainda há o Park Assist, que assume automaticamente a direção e é capaz de entrar e sair de um lugar de estacionamento com – atenção – apenas 60 cm de espaço entre os veículos. O aviso sonoro de saída de faixa de rodagem, um sistema de vigilância de ângulo morto e o travão de estacionamento elétrico também dão bastante jeito.

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Conforto

Se estão já a sonhar com um destes, provavelmente já estão a pensar se o quereriam a Gasolina, Diesel e Elétrico. Pois bem, a escolha está nas vossas mãos. Confesso que também ficámos com curiosidade de experimentar a versão 100% elétrica do Peugeot 2008, mas testámos a versão 1.2 GT de 155 CV a gasolina e, dizemos-vos que, mesmo não sendo elétrico, os ruídos são mínimos. A Peugeot conseguiu um isolamento acústico excelente e este é o primeiro ponto a referir no que toca a conforto.

O próprio formato do carro dá-nos uma sensação de conforto e estabilidade, principalmente nas curvas. A Michelin também trabalhou para que isso funcionasse como deve ser. As duas marcas juntaram-se para criar pneus específicos para este SUV Peugeot e até mesmo em piso molhado os valentes Michelin trabalham bastante bem.

Por fim, achamos que a velocidade também é um mimo, principalmente quando se pode esticar à vontade e confortavelmente. Os 155 CV da versão 1.2 a gasolina galopam bem e podemos comprovar!

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