“Chewie, we’re home”. Esta foi a frase que deu a volta ao mundo na quinta-feira. Para milhares de fãs da saga “Star Wars”, reunidos em Annaheim, Califórnia, na convenção anual dedicada a este fenómeno e para milhões em todo o mundo que acompanharam o início do evento por streaming (incluindo uma das salas do Colombo em Lisboa), o aparecimento de Harrison Ford como Han Solo no segundo teaser do filme que será lançado em Dezembro, foi o momento mais marcante.

Mesmo que na convenção tenham estado os actores originais do primeiro filme, Mark Hamill e Carrie Fisher, o realizador J.J.Abrams e a produtora Kathleen Kennedy, a cena de Harrison Ford – o grande ausente – roubou o momento.

Doze horas depois do seu lançamento, já tinha ultrapassado 17 milhões de visualizações – só no canal oficial de “Star Wars”! Pode ver o vídeo aqui

E esta contagem decrescente para a estreia de “Star Wars: The Force Awakens”, minuciosamente planeada por George Lucas e a sua equipa, faz já antever um sucesso arrasador nas bilheteiras do mundo inteiro.

Enquanto o filme não estreia, os actores desdobram-se em acções de promoção. Só ontem, em Annaheim, os fãs gastaram milhares a tirar fotografias e a pedir autógrafos aos protagonistas da série. Hamill, o Luke Skywalker original, cobrou 125 dólares por autógrafo. Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia, ficou-se por uns modestos 70 dólares. Uma fotografia com os dois? Mais de 200 dólares. E as filas eram intermináveis.

O lançamento deste novo teaser do filme ofuscou todas as outras notícias cinéfilas do dia. E se a escolha da Selecção Oficial do Festival de Cannes pouco ou nada dirá aos fãs de “Star Wars”, o mesmo não poderá ser dito do outro grande anúncio feito ontem e que passou praticamente despercebido: está confirmado o novo “Blade Runner”. Ryan Gosling vai estar ao lado de Harrison Ford, que regressará como Rick Deckard. O veterano actor, que prepara ainda um regresso ao personagem de Indiana Jones, parece decidido a mostrar que, quase quarenta anos depois, continua aqui para mostrar o que vale. Mesmo que o que valha hoje em dia seja a reciclagem dos três personagens que o tornaram imortal.

Miguel Monteiro