Boas, Rapazes! Nos anos de 1890 estreia a peça “Fedora” com a actriz Sarah Bernhardt, que aparecia em cena com um chapéu mole e deformado, pensa-se que será dai que vem o nome do chapéu que hoje vos trago!

Em tempos passados homens de classe média e baixa, só tinham posses para ter um chapéu, o que complicava bastante aquilo que usavam no dia a dia, homens de classe alta usavam bonitos chapéus adequados a cada ocasião. Winston Churchill, por exemplo, era um dos cavalheiros que usava o chapéu que mais se via na época, o Homburg, um chapéu muito parecido com este, mas muito rígido, até ao momento em que aparece um dos grandes influenciadores da moda, na época, o Duque de Windsor, Eduardo VIII de Inglaterra, a usar um Fedora. Tudo mudou desde aí, e como é obvio, os chapéus moles passam a estar na cabeça de todos os cavalheiros, como acessório mais casual.

Hoje já não é tão habitual o uso de chapéus, pois os nossos dias são passados dentro de edifícios e quando viajamos de carro não necessitamos deles, mas mesmo assim continuam a ser um daqueles acessórios que faz qualquer look ficar mais completo por isso espero que fiquem a conhecer este modelo!

O Fedora é um chapéu feito de feltro de lã de ovelha ou de feltro de coelho e com fitas decorativas que podem ser variadas e até há quem os decore com penas ou outros motivos ao seu gosto.

Tal como todos os chapéus, deve ser usado com a medida certa, não sendo demasiado apertado, nem demasiado folgado. As suas abas podem ser curtas ou mais largas, dependendo do formato da nossa cabeça, há formas que se adaptam melhor que outras. No meu caso um chapéu com abas medias é sempre melhor.

Este chapéu deve ser usado com a aba baixa na frente, mas por ser maleável pode ser usado ao gosto do cavalheiro, há quem use as abas direitas ou baixas tanto à frente, como atrás!

O mais importante é escovar o chapéu para que não fiquem impurezas no feltro e claro baixar a faixa que fica em contacto com a nossa testa, para deixar o chapéu respirar e não absorver a transpiração!

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