Mais uma vez, o projeto de A&D de hoje foge um bocadinho ao estamos acostumados aqui no BR. Não é uma casa, não é um prédio, muito menos uma igreja ou um hotel. É, na verdade, uma cidade inteira, rapaziada! O projeto ainda não existe fisicamente, é apenas um protótipo que Toyota está a desenvolver, mas é uma proposta bastante interessante e, portanto, aqui está.

A ideia da Toyota é construir uma cidade futurista, que funcionará como uma espécie de “laboratório vivo” para testar novas soluções num ecossistema totalmente interligado. Com cerca de 70 hectares, a Woven City – como a chamaram – foi desenvolvida com o suporte do reconhecido arquiteto dinamarquês, Bjarke Ingels. Lá poderão encontrar veículos autónomos, robots, meios de transportes individuais, casas “inteligentes” e toda uma inteligência artificial em grande escala.

A cidade, supostamente, será construída na base do Monte Fuji no Japão. Capaz de receber até 2000 pessoas, esta sociedade do hidrogénio – como a chamam – será a casa dos colaboradores e familiares da marca. Isto porque a maior parte da energia da cidade será produzida a partir de uma tecnologia criada pela Toyota, uma espécie de pilha de combustível a hidrogénio. A outra parte da energia virá dos terraços dos edifícios, que serão cobertos com painéis solares.

Como podem perceber, meus caros, estão aqui a levar a sustentabilidade a outro nível! Sim, a cidade será praticamente one hundred per cent sustentável, incluindo os materiais utilizados para a construção dos edifícios que são, na sua maioria, feitos em madeira, para minimizar as emissões de carbono.

Por fim, precisamos de falar sobre as comodidades que os colaboradores da Toyota poderão usufruir. As casas serão equipadas com inteligência artificial capaz de analisar a saúde dos moradores, assim como melhorar a segurança física e emocional dos mesmos. E para se movimentarem pela cidade, poderão utilizar os veículos autónomos de zero emissões da Toyota.

A Toyota anunciou que o início da construção da cidade será no próximo ano mas que não há data prevista de conclusão.

O que acham? Viveriam numa cidade destas?