Este ano tem sido um fartote de test-drives e ainda bem. Como devem calcular, não só gostamos de conduzir, como adoramos conduzir diferentes tipos de carros e tudo o que vier. Quem não?!
Esta “febre” ajuda-nos também a perceber com maior clareza as diferenças entre cada modelo ou marca e a estarmos atentos às novidades tecnológicas, que, hoje em dia, são algumas. Mas, ao que parece, há coisas que não mudam mesmo. Os alemães por isto, os japoneses por aquilo e os franceses pelo conforto, verdade? No caso do 308 é mesmo verdade, e não foi por termos saído minutos antes de um desportivo que nos apercebemos disto. A subtileza do motor 1.6HDI de 120cv, a rolar logo ali na 2ª Circular, foi notável, nunca se negando a responder à altura das necessidades, tanto no pára-arranca, como nas colinas lisboetas, contando com a caixa automática de 6 velocidades. Ainda há quem não aprecie caixa-automática? Expliquem-me como.
Já que se falou aqui das colinas lisboetas, vamos transportar-vos até lá neste habitáculo maior que o antigo 308, com uma consola bastante simples, com tudo o que precisam no touchscreen 9,7”, mesmo à vossa frente. Agora, imaginem-se a atravessar carris de eléctricos, obras, calçada da Sé a subir a Graça, etc. Confortável, não é? Não é um todo-o-terreno, mas acreditem que tem uma prestação exemplar, mesmo com todos estes desafios pela frente. A suspensão do novo 308 tem um comportamento sublime, num toque final ao conforto dado pelos bancos a que, lá está, os franceses já nos habituaram.
Quanto a viagens em auto-estrada, liguem uma SmoothFM com um jazz, encostem-se e activem o cruise control, mas tenham cuidado para não adormecer. É que é de tal forma smooth que quase apetece dormir nele e ver as estrelas no tecto panorâmico gigante.
Especificações técnicas aqui.
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