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É de conhecimento comum que o gosto dos italianos por vinho já é coisa muito antiga. Afinal de contas, estamos a falar do maior produtor de vinho em todo o mundo. E a bebê-lo, também não ficam nada atrás: segundo a Condé Nast Traveler, são cerca de 13,6 biliões de copos de vinho que os italianos despacham por ano. Até existe uma fonte de vinho a funcionar 24h/24h (e gratuita) na estrada Cammino di San Tommaso, algures em Abruzzo. A adega mais antiga do país, a Barone Ricasoli, está em actividade desde 1141. Mas, pelos vistos, o romance entre italianos e vinho já vem de muito antes disso.
Uma recente investigação da University of South Florida deu origem a uma descoberta incrível. Numa gruta em Agrigento, cidade montanhosa da Sicília, os investigadores depararam-se com vestígios de ácido tartárico e sal de sódio numa jarra de cobre com cerca de 6 mil anos. Tanto o ácido tartárico como o sal de sódio surgem de forma natural nas uvas e no processo de vitivinicultura. Antes desta descoberta, pensava-se que os italianos tinham começado a produzir (e beber) vinho algures entre 1100 e 1300 A.C. Afinal, tudo começou 3 mil anos antes – ainda antes da Grécia Antiga. Resta saber se estes italianos andavam a beber vinho tinto ou branco. Ou seria um frisante?