Junto ao Tejo, está a nascer um novo marco urbano e moderno, que promete transformar a paisagem lisboeta e ser um espaço de descoberta, reflexão crítica e diálogo internacional. O MAAT, Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia vai ser um dos principais marcos culturais da nova Lisboa e uma atracção obrigatória, quer para os turistas, quer para os lisboetas.
A Fundação EDP apresentou ontem internacionalmente o projecto, que já foi notícia nos principais meios, na feira de arte ARCOmadrid 2016. A apresentação contou com a presença de 150 convidados do mundo das artes e da cultura e esteve a cargo do português Pedro Gadanho. Gadanho, em 2012 foi convidado para ocupar o cargo de curador de Arquitectura e Design do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA) e será o Director do novo museu MAAT.
De linhas curvas e ultra modernas, o projecto é da autoria da arquitecta britânica Amanda Levete. Inspirado na riqueza do património material de Lisboa, a calçada portuguesa, e na rica tradição cerâmica dos azulejos portugueses, o projecto é descrito como “uma plataforma panorâmica para o Tejo e para toda a área cultural de Belém”.
Segundo o comunicado da Fundação EDP, o MAAT “vai centrar-se na cultura contemporânea, através da combinação de artes visuais e media, arquitectura e cidade, tecnologia e ciência, sociedade e pensamento”. No total, serão cerca de 7000 m² destinados a um inovador programa de exposições e a uma colecção de arte portuguesa em expansão.
Um projecto sobre água, luz, reflexos e pessoas. O MAAT vai abrir no segundo semestre de 2016, prevê-se que em Outubro, com a exposição UTOPIA/DYSTOPIA, PART 1: Dominique Gonzalez-Foerster.