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A história todos nós a conhecemos. O Titanic afundou-se nas profundezas do Atlântico na noite de 14 para 15 de abril de 1912, depois de embater num icebergue, quando viajava de Southampton, Inglaterra, para Nova Iorque, EUA. James Cameron fez questão de nos contar tudo de maneira brilhante, em 1997. O filme foi sobre um romance. Esta notícia tem mais a ver com aventura. Quase 105 anos depois de tudo acontecer, “vamos poder” visitar os destroços do naufrágio mais famoso da história, cuja localização só foi descoberta em 1985. Utilizamos as aspas em “vamos poder”, não porque a notícia seja falsa, mas porque há uma condição para que isto seja possível: 100,000 €.
As expedições ao que resta do Titanic estão a ser organizadas pela agência britânica Blue Marble Private, em conjunto com a OceanGate Inc, e vão arrancar no próximo ano. O número de pessoas que visitaram os destroços do Titanic deve ser quase idêntico ao número de pessoas que foram ao espaço ou ao pico do Everest. É, sem dúvida, uma experiência única na vida seja de quem for. Não é por acaso que custa o que custa. E atenção que a primeira viagem já está completamente esgotada! São 8 dias de uma aventura, com uma lotação limitada a 9 pessoas, que começa na costa de Newfoundland, Canadá, e vai até 4,000 metros abaixo da superfície do Atlântico. A descida demora cerca de 90 minutos, e é feita sob a supervisão de uma equipa de peritos. O meio de transporte? Um submarino de fibra de carbono e titânio construído propositadamente para o efeito. Esta pode ser das últimas oportunidades para se ver os destroços do Titanic, já que uma bactéria extremófila pode destruir o resto dentro dos próximos anos, de acordo com um estudo citado pela CNN. Alguém se atira ao mar?