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Diz-se por aí – e bem – que é preferível o tarde ao nunca. Por vezes, o tarde pode significar mesmo largas décadas… Vejamos, por exemplo, o que aconteceu com o D-Type, da Jaguar. Inicialmente, a fabricante de Coventry, no Reino Unido, lançou este modelo numa edição limitada a 100 unidades. Bom, pelo menos, era essa a ideia. Na verdade, apenas 75 unidades deste carro de corrida chegaram a ser produzidas. A última delas saiu da fábrica há 62 anos. Mas, lá está, ficaram a faltar 25, e o trabalho tinha de ser acabado. Imaginem isto num daqueles pacotes de açúcar:
1965 – “Um dia vamos concluir a produção do Jaguar”
2018 – “Hoje é o dia”
A Jaguar anunciou recentemente que vai mesmo relançar a produção do campeão D-Type. Sim, campeão. Não é qualquer um que vence as 24 Horas de Le Mans por três vezes consecutivas (1955, 1956 e 1957). Não é qualquer um que, em 2015, é leiloado por 4 milhões de euros e, em 2017, por 10 milhões. Pois bem, as 25 unidades em falta serão agora construídas com todos os detalhes fiéis às especificações originais do modelo. Na altura, o D-Type, com motor de 6 cilindros, estava disponível em duas variantes: a Shortnose e a Longnose. Ambas estão de volta, também! Para já, o Salon Rétromobile, em Paris, vai ter um protótipo em exibição. Quanto a preços, ainda não há informações disponíveis.
Tim Hannig, responsável máximo da divisão Jaguar Land Rover Classics, não tem dúvidas: “o Jaguar D-Type é um dos mais bonitos e icónicos carros de competição de todos tempos, com recordes marcantes nas competições mais duras do mundo”.