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Encontrar um equilíbrio entre minimalismo e conforto não é propriamente tarefa fácil. Tendemos a achar que, quando se aumenta a barra de um, desce a barra do outro. Mas há ali algures um ponto de intersecção perfeito, onde a sensação de bem-estar é plena. O arquitecto Vladimir Konovalov tem a fórmula secreta: chama-se “Infinity House”.
Trata-se de uma estrutura rectangular, em cimento, no norte da Noruega, completamente reduzida ao essencial. Afinal de contas, é isso que o fim-de-semana pede. Já bem bastaram as centenas de coisas que nos ocuparam a cabeça durante a semana que passou. Agora, é para desligar. Ponto final. A “Infinity House” tem apenas 4 secções (como se, dentro do tal rectângulo, existissem 4 cubos).
Na primeira secção, temos a sala de estar, que está separada da cozinha por uma enorme estante recheada de livros (perfeito!). Depois, temos a cozinha, que de um lado tem essa mesma estante, e do outro uma caixa preta, que esconde a casa de banho. Só depois desta vem o lugar onde a magia (entenda-se “descanso”) acontece: o quarto. Apesar de termos passado com alguma rapidez a parte da casa de banho, permitam-nos lá voltar, para vos mostrar as escadas em espiral que vos levam ao telhado, onde, por sua vez, está aquela magnífica piscina infinita, que atravessa a casa de uma ponta à outra. Quem lá está, fica com a sensação que está a nadar no Mar da Noruega, tal não é a sensação de infinitude.