Jaguar E-Type de 1961 ao vivo e a cores em Nova Iorque

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Como alguns de vocês já devem ter dado conta, tenho andado por Nova Iorque nos últimos dias, e acreditem que vale muito a pena. Um dos sítios que sempre tive curiosidade de visitar na “cidade que nunca dorme” (como lhe chama Frank Sinatra) é o Museum of Modern Art (MoMA). Aproveitando a deixa, foi este mesmo Frank Sinatra que, ao ver pela primeira vez o Jaguar E-Type, disse o seguinte: “Eu quero um destes, e quero-o agora!”. Amigo Sinatra, parece que já somos dois!

Sabiam que o MoMA foi o primeiro museu de arte de sempre a coleccionar e exibir automóveis como exemplos de design funcional? Há os carros, há os grandes carros, há os grandes carros que entram em museus só de carros, e depois há uma elite de carros que têm um lugar reservado em museus de arte, como é o caso deste Jaguar E-Type Roadster, de 1961. Se está num museu de arte, é porque, sem dúvida, estamos perante uma obra de arte. O E-Type entrou para a colecção permanente do MoMA em 1996, onde já morava o Cisitalia 202 GT desde 1972. Quando vemos estes clássicos no ecrã já é fácil de ficarmos impressionados, mas estar ali mesmo à frente dele, mesmo sem o poder guiar, até arrepia.

O E-Type foi apresentado em março de 1962 pelo fundador da Jaguar William Lyons, no Restaurant Hotel du Parc des Eaux-Vives, em Genebra, Suíça. Na altura, o preço dele rondava os 6,000 dólares nos EUA, o equivalente a cerca de 42,000 dólares nos dias de hoje (os Aston Martin e Ferrari da altura valiam mais do dobro). O carro desenhado por Malcom Sayer, e produzido entre 1961 e 1974, foi um marco no design automóvel da década de 60 e inspiração para as décadas que se seguiram. Embora nunca apanhados pelas câmaras, Steve McQueen, Tony Curtis e até Brigitte Bardot tiveram um E-Type, cujas vendas ultrapassaram as 70 mil unidades.

Conhecido nos EUA como Jaguar X-KE, o E-Type foi, em 2008, considerado pelo jornal britânico “The Telegraph” o primeiro na lista dos 100 carros mais belos de sempre. O seu motor 3.8L, capaz de produzir 265 cavalos, e gerar uma velocidade máxima de 250km/h (dos 0 aos 100 em menos de 7 segundos), beneficia do formato aerodinâmico, totalmente inovador naquela época.

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