Diz a Sonos, empresa de equipamentos electrónicos, e o neurocientista Daniel J.Levitin, que ouvir música em casa pode trazer alguns benefícios pessoais. Vamos lá então…
Não será novidade que ouvir música em casa nos ajuda a sentir mais satisfeitos, torna as tarefas domésticas mais fáceis (para quem as faz), faz-nos gostar mais de cozinhar, por exemplo, e pode ainda ajudar a passar mais tempo com a família. Ou seja, tudo de bom. Se compararmos com a televisão, é ainda mais fácil perceber que a distração é maior e podem focar-se menos no que realmente interessa. A música embala-nos a conversa de sofá e esta conversa podem encaminhá-la para onde bem entenderem…
Há uma conclusão deste estudo que se destaca de todas as outras: 67% dos 30.000 entrevistados disse ter mais sexo quando ouve música em casa.
“A verdade é que as pessoas podem estar a partilhar uma casa, mas não estão a partilhar muito mais. A música pode ser capaz de mudar esta realidade, unindo-as“, afirmou Levitin.
No geral, os participantes do estudo que ouviam música em casa afirmaram passar mais 3 horas e 13 minutos por semana com os respectivos parceiros – olhem lá a precisão. E se estão num relacionamento, caros, saberão bem o que isto significa. Se não estiverem mas ainda assim vos apeteça entrar num momento mais íntimo, carreguem na vossa melhor playlist.
“Uma das coisas que acontece quando se ouve música em conjunto é que os neurónios acabam por funcionar de forma sincronizada com a pessoa que estiver connosco. À medida que aumenta a comunicação inter-neurónios caminhamos para a explosão coordenada de oxitocina (a “hormona do amor”), que só é libertada quando nos sentimos seguros e confiantes e aqui a música pode ajudar a atingir este estado emocional. Ouvir música activa os detectores de novidade no nosso cérebro e modula os níveis de dopamina, o neurotransmissor/hormona que nos faz sentir bem.”
Logo à noite já sabem.