2º dia e bastantes kms pela frente. Desta vez, numa nacional lado a lado com o rio Douro, estradas de montanha com fartura e o SEAT Leon X-Perience, de depósito atestado na noite anterior, à nossa espera. Tinha tudo para correr bem.
Arrancámos da Quinta de Covela que falámos aqui, rumo à zona do Pinhão. Aguardava-nos a paisagem que tão bem conhecemos. Felizmente. É #oPortugalincrivel. É o Douro que vão poder ver pelas fotos.
Depois de centenas de kms em auto-estrada e estradas nacionais, o dia anterior ainda deu para meter o carro fora de estrada, sem grandes limites exigidos. Serviram, no entanto, para nos aguçar a curiosidade sobre o que ele seria capaz de fazer pelo monte, já que habitualmente vemos este tipo de carros a que gostam de chamar de próprios para off-road, a andar pelas cidades. São os novos carros citadinos mas percebe-se bem porquê. Este ainda mais, já que é o 4drive (4×4) capaz de nos levar ao topo da montanha sem percalços. É certo que não fizemos TT nele, o objectivo nem é esse, e se é isso que querem deixem-se ficar pelos Pajeros ou os Defenders, mas aqui o que se pretende é transportar de forma confortável por estradas / caminhos mais complicados.
Com uma aparência e um bom comportamento “off-road”, como deu para perceber, o X-Perience distingue-se pelas barras de tecto em preto, novos pára-choques mais robustos à frente e atrás, revestimentos inferiores em alumínio, protecções de carroçaria em plástico, tanto nas saias junto à base das portas como nos guarda-lamas, e pelas jantes de 17 polegadas que, opcionalmente, podem ser de 18 polegadas.
O carro que testámos era um 2.0 TDI CR de 184cv com caixa automática DSG de 6 velocidades. As mudanças são muito bem “digeridas” no fora de estrada o que se tornou uma agradável surpresa. A altura do chão não é um abuso mas permite algumas aventuras de forma descontraída. Como podem ver, não andámos em caminhos planos e algumas partes do percurso eram bastante arriscadas mas ele lá trepou “o Douro” de onde pudemos ter uma vista excepcional rio acima e rio abaixo, por onde navegámos logo de seguida.
Já que estamos por ali, por que não passear no lindo Pipa D’Ouro enquanto provamos o último dos nectares?