| Esta medida será sujeita a aprovação em reunião do Executivo, a realizar na próxima terça-feira, dia 22 de abril, e entrará em vigor no próximo dia 1 de maio, em algumas zonas da cidade.Depois de definida a zona piloto, segundo critérios previamente definidos – como, por exemplo, a de atratividade para os condutores de ciclomotores e motociclos e que sirvam de entrada/saída do centro da cidade -, foram selecionados alguns corredores BUS para concretização desta medida. Assim, será permitida a circulação de motociclos e ciclomotores nos seguintes corredores BUS: – Avenida Fernão Magalhães;– Rua do Bonfim;
 – Campo 24 de Agosto;
 – Rua Fernandes Tomás,
 – Rua Sá da Bandeira;
 – Rua Formosa;
 – Rua de Camões;
 – Praça da Liberdade;
 – Avenida dos Aliados;
 – Praça General Humberto Delgado;
 – Rua António Luís Gomes;
 – Rua da Trindade;
 – Rua do Clube dos Fenianos;
 – Rua dos Heróis e dos Mártires de Angola.
 Para a implementação desta medida, a Câmara Municipal do Porto, competente nesta matéria, pediu pareceres, obrigatórios mas não vinculativos, à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT, I.P.). Após essas diligências, optou por desenvolver um projeto-piloto, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), que permitirá avaliar todos os impactos, positivos e negativos, que a permissão de circulação de ciclomotores e motociclos nos corredores BUS terá no sistema de transportes. O projeto-piloto deverá ter uma duração mínima de 18 meses, dividido em duas fases: a primeira, com a duração de seis meses, e a segunda de 12. No final dos primeiros seis meses deverá ser feita uma primeira avaliação global dos impactos desta medida. Nessa altura, a zona piloto poderá ser alargada para cerca de 50% da extensão total de corredores BUS existentes na cidade. No final da segunda fase será efetuada a avaliação global do projeto. Caso os resultados sejam positivos, a permissão poderá ser alargada na generalidade a toda a cidade. Esta medida poderá trazer vantagens em termos de redução do tempo de viagem, redução dos níveis de emissão de CO2, aumento de segurança para os motociclistas, incentivo à transferência modal do automóvel para o motociclo e, não menos importante, redução do tráfego automóvel. |