Apetece-me tatuar, mas o quê? É sempre assim que começa, a dúvida que persegue todos aqueles que arrancam numa primeira. E muito bem, calma com os impulsos, apesar de existirem formas de se retirar tatuagens não é como ir à fruta. E calma com a fruta.
Passei anos a dizer que nunca iria tatuar o que quer que fosse, que era chunga. Continua a ser chunga, não me venham com cenas de dragões, merdas orientais e letterings marados, isso acaba comigo. Gosto de elementos soltos, isolados, simples, perdidos pela pele, e a verdade é que já vou na segunda. Não se sintam ofendidos com o que acabei de escrever, é tudo uma questão de gostos, o Teixeira, por exemplo, olhou para a minha primeira tatuagem (que é um carro numa estrada – e é aqui que vocês dizem que um gajo com uma merda destas tatuada e escreveu o que acabou de escrever só pode ser parvo) e perguntou se estava acabada, se não ia meter a portagem.
E é isto, os gostos são como a fruta, cada um tem a sua. E têm aqui muita por onde se inspirar.