50 anos da Ponte da Liberdade

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“Dou graças a Deus e declaro aberta ao tráfego e ao serviço da nação a Ponte Salazar”, disse António de Oliveira Salazar a um sábado, 6 de Agosto de 1966. Eram 15h quando passaram os primeiros carros nesta ponte que custou 2 milhões e duzentos mil contos (11 milhões de euros actuais), a maior da Europa à época.

50 anos depois, calculo que à altura se imaginasse a importância da obra mas duvido que previssem o monumento da cidade, do país, e o que representa para todos. Principalmente para os que vivem em Lisboa e na margem sul do Tejo. O significado é muito maior, o sentimento da travessia é unico a cada passagem porque a natureza trata de compor o cenário a cada minuto.

Não sei se muitos pensarão como eu e considerem um pouco absurdo alterar-se o nome para Ponte 25 de Abril após a revolução de 1974, quando não devemos esconder a nossa história. Ma há uma verdade, todos os dias passam milhares de pessoas nestes 2300 metros de tabuleiro e independentemente da razão ser trabalho ou férias, a travessia traz a sensação de libertação de alguma das margens. Talvez o simbolismo do novo nome não seja assim tão ao lado.

Aproveitem #oPortugalincrivel, Agosto é único.

TF

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