Já repararam na homepage do Google hoje? Sabem que é esta senhora? Nós damos uma ajuda, então. Chama-se Jean Batten e foi uma aviadora neozelandesa que surpreendeu tudo e todos. Porquê?, perguntam vocês. Porque se aventurou pelos ares e atravessou o planeta quase de uma ponta à outra, apenas na companhia do seu gato. É mais do que suficiente para ser homenageada com um doodle e, claro, pelo Bons Rapazes. Se fosse viva, faria hoje 107 anos.

Jean Batten nasceu em Rotorua, Nova Zelândia, a 15 de setembro de 1909. Começou por estudar ballet e piano, mas aos 18 decidiu voar mais alto, depois de ter viajado ao lado do piloto australiano Charles Kingsford Smith. Em 1929, matriculou-se na London Aeroplane Club e, a partir daí, o céu foi mesmo o seu limite. Durante a década de 1930, tornou-se recordista de voos a solo. Bom, os voos não eram totalmente a solo, já que Batten andava sempre acompanhada por Buddy, o seu gato preto, que, em vez de azar, lhe deu muita sorte. Foi ao lado dele que completou a impressionante travessia directa entre Inglaterra e Nova-Zelândia, nada mais, nada menos, que 22 mil quilómetros. Estamos a falar de 11 dias e 45 minutos de viagem… Jean Batten tinha apenas 25 anos quando alcançou este incrível feito.

Em 1982, na ilha de Maiorca, em Espanha, a aviadora foi mordida por um cão e optou por não receber qualquer tratamento. Mais tarde, viria a falecer, graças a uma infecção causada pela mordedura. Jean Batten foi sepultada numa cova anónima e só cinco anos mais tarde é que o mundo e a sua própria família viriam a saber da triste notícia.