Depois da performance no último filme de 007 – SPECTRE, não acharemos estranho que o nome da Dra Madeleine Swann, ou melhor, deLéa Seydoux, seja ainda mais procurado na Internet.
Bem mais Bond Woman que Bond Girl, a velha história, Léa Seydoux é a atriz francesa de 30 anos que conseguiu o objetivo do realizador Sam Mendes: ser impactante. Ao contrário do que já tínhamos visto, a Dra Madeleine Swann rompe com a tradicional bond girl. Não precisa de Bond, nem tão pouco fica impressionada ao primeiro segundo. Swann é uma psicóloga que trabalha numa clínica privada nos Alpes Austríacos e é a filha do Mr.White, o inimigo de Bond dos filmes anteriores. Uma personagem complexa e bem mais intelectual e também a primeira a ter este poder à frente de Bond.
Se há alguma coisa que a liga a uma típica Bond Girl, é a sensualidade da qual o realizador do filme não abriu mão. E a famosa cena em que entra no comboio para jantar com Bond, vestida de forma deslumbrante, é disso exemplo.
Léa irradia o espírito de uma French cool girl, com o cabelo despenteado, os lábios suaves e um olhar que tanto prende pela sensualidade como é intimidante. E quando sorri deixa ver uma falha nos dentes que só a torna ainda mais irresistível.
O nome de Seydoux começou a ser ouvido quando, em 2013, foi a estrela dos Bafta, pelo romance lésbico francês, ‘Blue is the Warmest Colour’, que fez títulos graças a uma cena de sexo explícita de 7 minutos. Desde então apareceu no filme de Woody Allen, ‘Midnight in Paris’, ‘Mission: Impossible – Ghost Protocol’ e ‘The Grand Budapest Hotel’.
Quanto ao seu status de ícone emergente, que foi endossado por nada menos do que a autoridade de Cannes, Sr. Thierry Frémaux, Léa é “Bardot, Binoche, Kate Moss, e às vezes as três.”
Arriscamo-nos a dizer que é uma das mais formidáveis femmes fatales que um filme 007 já conheceu.